Sem Guarda-Chuvas

Vir uma folha se soltar do galho de uma árvore e ser levada pelo vento prelúdio, até afundar no confortável chão úmido... E aquela cena era o retrato perfeito do meu estado de espírito...

...A folha solta da árvore era eu, que me afastava sorrateiramente das outras, porque eu, sem dúvidas era a folha seca, triste e diferente... Então certamente aquele não era meu lugar, eu deveria esta distante daquelas folhas, elas eram para mim pessoas carregadas de espinho, pessoas que eu jamais deveria ficar perto, pessoas que eram diferente e que poderiam me ferir fácil, fácil...


... E foi assim que eu fui levado pelo vento pra longe, e depois quando eu achei o meu lugar, fiquei ali escondido, esperando que o fim chegasse logo...
Eu não podia permanecer em um lugar onde ninguém me permitia, onde meu mundo era diferente e irritante perto dos deles...