Naveguei, mas o mar ficou agitado demais e eu acabei aceitando com que as ondas quebrassem minha embarcação no meio do trajeto. Cair neste mar incerto sem nadar contra corrente. E no fim, desaguei pelos olhos e desistir do amor... Hoje, ao retirar as ancoras, eu percebi que meu porto seguro agora é o próprio alto mar. E é a deriva, que eu velejo pra qualquer lugar distante de tudo aquilo que não me traz paz. E se não traz paz, não soma, e se não for pra somar, que eu permaneça igual...
Ninguém merece ser só um tapa buracos na embarcação solitária de alguém. E meu bem, se o amor naufragou num desastre, o resto é retirar as âncoras, abrir as velas e seguir à deriva, pra outro a-mar...
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ResponderExcluirabout my trouble. You're amazing! Thanks!
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Rick,de fato ninguém gosta de ser "meio" amado. Queremos todo amor porque na verdade merecemos. Se não deu certo o melhor é seguir navegando. Lindo seu texto! bjs,
ResponderExcluirObrigado Anne,
ResponderExcluirenquanto lia Paula Toller cantava na minha cabeça 'Nada Sei'...
ResponderExcluir"Nesse mar
os segundos insistem em naufragar
Esse mar me seduz
mas é só pra me afogar"
belo texto....
beijo
Um dia quem sabe funcione... Fico na torcida!!!
ResponderExcluirÓtimo fim de semana, Rick!!
Abraço!
A mare sobe... o barco afunda aprendemos a não nada contra a corrrente acho que é assim que se vive.
ResponderExcluirComo escreves bem.
ResponderExcluirNada como o mar e suas lides para servir de inspiração.
Beijo