À Deriva

Naveguei, mas o mar ficou agitado demais e eu acabei aceitando com que as ondas quebrassem minha embarcação no meio do trajeto. Cair neste mar incerto sem nadar contra corrente. E no fim, desaguei pelos olhos e desistir do amor... Hoje, ao retirar as ancoras, eu percebi que meu porto seguro agora é o próprio alto mar. E é a deriva, que eu velejo pra qualquer lugar distante de tudo aquilo que não me traz paz. E se não traz paz, não soma, e se não for pra somar, que eu permaneça igual...


Ninguém merece ser só um tapa buracos na embarcação solitária de alguém. E meu bem, se o amor naufragou num desastre, o resto é retirar as âncoras, abrir as velas e seguir à deriva, pra outro a-mar...

7 Comentários

  1. I was suggested this blog by my cousin. I'm not sure whether this post is written by him as no one else know such detailed
    about my trouble. You're amazing! Thanks!

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  2. Rick,de fato ninguém gosta de ser "meio" amado. Queremos todo amor porque na verdade merecemos. Se não deu certo o melhor é seguir navegando. Lindo seu texto! bjs,

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  3. enquanto lia Paula Toller cantava na minha cabeça 'Nada Sei'...
    "Nesse mar
    os segundos insistem em naufragar
    Esse mar me seduz
    mas é só pra me afogar"

    belo texto....
    beijo

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  4. Um dia quem sabe funcione... Fico na torcida!!!
    Ótimo fim de semana, Rick!!
    Abraço!

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  5. A mare sobe... o barco afunda aprendemos a não nada contra a corrrente acho que é assim que se vive.

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  6. Como escreves bem.

    Nada como o mar e suas lides para servir de inspiração.

    Beijo

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