Entre Amigos

A gente tinha combinado que dessa vez seria só amizade, até porque ela me considerava como amigo e mesmo assim, estava namorando serio faz tempo. E sim, foi em nome dos velhos tempos que eu aceitei seu convite pro cinema.
– Acho melhor não.
– Eu quero assistir esse filme faz tempo, vamos?


Texto não recomendado para menores de 18 anos. Possui linguagem explícita.
Eu, como melhor amigo, fiz jus a minha atribuição na vida dela. O filme até que foi bacana, discutimos sobre, rimos, nos divertimos e na hora de ir embora, eu disse que estava morto de fome.
– Eu preciso comer alguma coisa. Vamos ali no Arabian?
– Não, tá tarde.
– Tá mesmo, mas onde eu vou comer?
– Come lá em casa, tem janta ainda...
– Sim, mas depende do que é a comida de lá...
– Estrogonofe de frango.
– Eu adoro estrogonofe de frango. – Eu falei rindo e seguimos para o ponto de ônibus. Não é todo dia que a gente acha estrogonofe de frango por ai de graça.
Pegamos o primeiro ônibus pro Monte Castelo. No caminho ela me disse que estava sozinha em casa e eu pensei: Porra, fodeu. Eu acho melhor não. Sério, ela é linda, tem uma boca deliciosa e um corpo incrível, mas eu já apanhei demais nessa vida cara. Esse tipo de encrenca eu conheço de longe, até porque já aconteceu da gente se pegar. Descemos na primeira parada do bairro. Entramos na casa dela. Ela realmente estava sozinha e eu só pensava aqui com meus miolos: eu só vim comer uma coisa e está coisa se chama estrogonofe, ES-TRO-GO-NO-FE, de frango.

– Tu vai comer também? – Eu falei enquanto ela só posicionava um prato na mesa.
– Eu já comi.
– Por favor, janta comigo. Sério, vai ser ralado jantar sozinho naquela mesa. Coloca só um pouco no prato e come.
Eu tirei os sapatos e sentamos na mesa, cara a cara. A gente se olhava e ria, como dois patéticos sabe. Aquele olhar sem graça, desconcertado. Era aquele clima que estava se aproximando, mas eu não poderia deixar isso acontecer. Afinal eu fui ali pra comer estrogonofe não é isso destino?
– Tá bom? – Ela me questionou quando percebeu que eu estava catando todas as azeitonas do molho.
– Tá, mas eu odeio azeitonas. – Falei.
– Mas todo estrogonofe tem azeitonas. – Ela riu da minha cara.
– Mas eu prefiro os sem. Obrigado. – E continuei catando uma a uma.
O papo na mesa estava ótimo, sério, desde que não trocássemos olhares. Mas ai a gente terminou e ela foi deixar seu prato na pia, desfilando e falando qualquer coisa de lá que eu não entendi porque não tirava os olhos daquelas pernas e fiquei duro imaginado o que poderia estar me aguardando por debaixo daquela saia amarela.
– Oi? – Eu disse quando me recuperei.
– Traz teu prato horas. – Eu fui deixar o prato e voltei correndo pra sentar no sofá. A cara cheia de vergonha que naquela hora eu achei não sei aonde. Eu tava evitando saca? Não queria que sei lá, chegasse naquela parte constrangedora, difícil de lidar.
Ela é o tipo de ser humano que te intimida mesmo tendo sorriso fácil, que aparenta ser tão segura de si que pode facilmente rir na sua cara se você falar que quer levá-la para sua cama ainda hoje.
Alguns minutos depois ela veio toda linda e sorridente e sentou no outro sofá. O que mentalmente eu agradeci. Afinal, a gente está evitando qualquer coisa que embaçasse nossa amizade. E eu também já conhecia a loucura dela no dia seguinte quando se sentia culpada por ter traído o namorado.
– Para de me olhar assim. – Ela me disse fazendo uma expressão de sorriso forçado para disfarçar o nervosismo.
– Assim como?
– Assim... – Ela não me olhava nos olhos. Estava vidrada na televisão. Com medo de perder a pose e ficar desconcertada.
– Me olha. – Ela encarou seria. – Se eu te falasse que olhar tua boca assim, próximo o suficiente, tá me deixando louco, tu me chamaria logo um táxi pra eu ir embora? – Ela não me respondeu e virou-se de novo pra TV. Eu estava sendo forte, mas essas coisas de desejo é mais forte ainda e alguma força da gravidade me impulsionava em direção a ela como se eu fosse um animal à dias no meio do deserto vendo uma fonte de água bem a sua frente. Quando dei por mim, já estava matando minha sede, nossas bocas já estavam coladas e seu lábio inferior encaixava perfeitamente entre os meus e eu poderia ficar ali até o mundo acabar.
– Não faz isso... – Ela me advertiu mas não fez nenhum esforço pra sair do meu abraço. E eu continuei beijando sua boca. Aquela boca, parte mais deliciosa.
Respirações profundas.
– Vou parar agora. – Eu disse entre um beijo e outro. Mas ai ela foi quem me abraçou forte e beijou meu pescoço. Precisamos parar, serio, estava saindo dos limites. Mas tudo que minha boca fazia era passear entre a linha tênue do seu ombro, pescoço, orelha e boca. O cheiro era doce.
Até que ela afastou a boca da minha e limpou a baba do nosso beijo antes de me mandar embora. Fiquei sem saber se ia ou ficava. Olhei fundo nos olhos dela por uns trinta segundos e decidi.
Acabei me levantando frustrado e me mandei para porta. Ai voltei porque tinha que colocar os sapatos e ela estava sentada me olhando e foi isso. Nunca resisto naquele olhar, eu perco as minhas forças e tudo que eu quero é matar meu desejo constante de estar grudado nela, apertando seu corpo contra o meu peito.
Deitei por cima dela no sofá e nossas bocas se encontraram novamente.
– Para Leonardo... – Ela sussurrou no meu ouvido e eu tirei a boca do pescoço dela. Ela acabou me beijando quando minha boca ficou livre.
Ai eu fui descendo, beijando o seu pescoço, sentindo o seu cheiro, até morder por cima da blusa seu peito esquerdo, enquanto minha mão carinhosamente sentia na ponta dos dedos o peito direito dela. Puxei sua blusa e cai de boca nos dois peitinhos deliciosos bem ali na minha cara. Mordia o bico dos dois e chupava cada um por alguns minutos, pra nenhum deles ficar com ciúmes. Ai eu continuei descendo, beijei sua barriga, continuei descendo e, quando cheguei entre suas pernas dei aquele cheiro profundo na calcinha ainda vestida pra saber mais ou menos o que me esperava ali abaixo. E cara, eu não vou te mentir, o cheio que Karolina tem debaixo da saia – entre as pernas, na virilha – é surreal. Cheiro de menina mulher que se cuida, mas nada a ver com esses sabonetes íntimos que tão na moda, doce, mas misturado com suor desde o último banho. Quente. Esfreguei minha cara antes de afastar a calcinha e dá o primeiro beijo, de baixo pra cima, com um língua bem safada. Afastei ainda mais suas pernas, com um desejo louco de provar todos os seus gostos e segredos e enfiar minha língua até o máximo que ela pudesse chegar...
– Não faz isso Léo... – Ela me disse enquanto puxava meu cabelo com força e tremia as pernas. Eu sabia que ela estava adorando porque ela estava relaxada demais e soltava gemidinhos baixo e respirava ofegante e puxava meu cabelo carinhosamente. Estava delicioso, ali, embaixo da saia de Karolina, brincando com seus sabores e exercitando minha língua num sobe e desce incansável.
Até que ela ficou molhadinha e eu sentei no sofá e tirei a calça e a cueca de uma vez só. Ela me beijou e sentiu minha excitação na mão. Ficou me fazendo uns carinhos nos ovos e apertou demais. Eu mordi o lábio superior dela e desci a mão por entre suas pernas, retribuindo o carinho íntimo. Ai ela segurou nos meus ombros e se posicionou na minha frente, com as pernas abertas sobre minha cintura. E me beijou loucamente enquanto eu, deliciosamente, me esfregava bem ali, entre suas pernas, molhadas de tanto desejo. Ela me colocou exatamente naquela parte gostosa e sentou devagar, apertada e gemendo baixo no meu ouvido. Eu quis está todo dentro. Me ajeitei embaixo dela, pressionei um pouco mais e ela mordeu meu beiço enquanto subia e descia pela primeira vez. Estava gostoso. Delicioso, na verdade. Ela ali, sentando gostoso em mim com o cabelo caindo no meu rosto e eu um pouco mais abaixo brincando de chupar e morder seus peitinhos. Minha mão escrevia alguma coisa muito urgente naquele corpo todo e na bunda, ah, a bunda eu apertava e dava leves tapas cheios de tesão. Ficou quente demais, ela gemia, a pele estava suada, o sal do seu corpo na minha boca estava me deixando louco.
Até que ela quis mudar de posição.
Então Karolina deitou no sofá e abriu as pernas pra mim, eu encaixei perfeitamente, ela respirou fundo, urgente e ofegante. Alguns minutos depois eu fechei as pernas dela e me enfiei ali, apertado demais nesta posição, gostoso demais nesta posição, quem urrou alto fui eu. Deliciosa. Gostosa. Rebola pra mim vai. ISSO. Cê gosta assim né. Quer tudo dentro é? Quer?
– Quero vai. – Ela me pedindo mais.
Ai eu levanto um pouco mais suas pernas e enfio com força, com carinho, alcanço sua boca, dou um beijo, outro beijo, beijo no pescoço até chegar nos seus peitos, volto a fodê-la nesse ritmo.
– Para, vou gozar, ai... Ai... Ai... – Me apertou com tudo dentro dela e me molhou com seu gozo quente, bem quente. Puxou meu cabelo e relaxou no meu peito. E eu fiquei ali beijando sua bochecha enquanto ela se tranquilizava. Minutos depois ela abriu as pernas e me empurrou pra fora dela com um dos pés. Eu cair do outro lado do sofá e fiquei olhando pra ela de pernas abertas pra mim, rezando pra ela se recuperar porque eu queria mais.
Alguns minutos depois ela ajeitou o cabelo e sentou perto de mim, ficou fazendo carinho na minha cabeça de baixo e enfio tudo na boca. Fogos de artifício voltaram a estourar na cabeça do meu pau. Depois ela veio toda carinhosa e enquanto me beijava, me enfiou de novo dentro dela. Eu dei um volta com minha mão no seu cabelo, com a outra firmei a cintura perto da minha e fodir aquela buceta com mais tesão ainda. Gemidos no meu ouvido. Eu respirava fundo. Eu ia gozar. Eu vou gozar. Eu gozei tudo dentro. Me enfiei o máximo que pude dentro dela e caímos suados no sofá.
– Delicia. – Disse, acabado.
– Safado. – Ela sorrio e me beijou.
Então a gente ficou ali, ela deitada encima de mim, eu ainda entre a pernas dela, falando sobre alguma coisa que eu não me lembro. Até que ela disse que precisava ir ao banheiro e se levantou com minha porra escorrendo entre as pernas. Eu fiquei no sofá observando ela nua ir até lá e depois voltar. Quando ela sentou em cima de mim, eu quis comê-la de novo, imediatamente.
– Abre as pernas pra mim vai. – Falei olhando pra ela, todo carinhoso. Quase implorando.
– Te recupera primeiro cara. – Ela riu e eu fiquei meio encabulado, até que eu mesmo abrir suas pernas e me enfiei ali dentro, querendo voltar a penetrá-la, naquele sobe e desce carinhoso e gostoso e delicioso que ela faz.

4 Comentários

  1. Li bastante interessado, mas na cabeça latejava com os problemas que surgiriam na manhã seguinte para os dois kkkk

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  2. Nossa simplesmente adorei! Contos eróticos são maravilhosos. Fico pensando até que ponto é uma ficção e até que ponto algo se baseia no real, porque eu percebi que deixou fluir a emoção no texto e trocou até umas palavras, tipo "beiço" por "berço", rs não que isso atrapalhe a emoção do leitor, mas imagino a emoção do escritor (no caso a sua) haha
    Essa foto me chamou pra leitura.
    Gostei!

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